Essa técnica é realizada sempre que se dispõe de dispositivos adequados para fixação da cabeça do paciente e sistemas de imagem para verificação do posicionamento. A fixação pode ser feita com anel de estereotaxia ou com máscaras de fixação associadas a algum recurso de imagem para verificação do posicionamento (IGRT).
Essa melhor verificação da exata posição da cabeça, associada aos progressos relacionados aos métodos de imagem, permite criar oportunidades para realização de frações e doses mais elevadas do que o fracionamento habitual. Dependendo da situação clínica, pode-se usar fracionamento habitual de 1,8 a 2 Gy ou regimes hipofracionados de 4 a 5 Gy, ou ainda maior por fração.
Essa técnica é atualmente empregada nas seguintes situações clínicas:
. Tumores primários benignos ou malignos do encéfalo
. Recidivas de tumores intracranianos já tratados
. Tumores primários ou recidivados em base de crânio
. Tumores oculares e orbitários
