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Com equipamentos abandonados há 4 anos, SUS deixa parte da população sem acesso a tratamento de câncer

Programa foi criado em 2012 para a instalação de 80 equipamentos. Nenhum está em atividade.

Em maio de 2012, o governo criou um programa de expansão para a instalação de mais 80 equipamentos de radioterapia para o tratamento de pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde) com câncer. No entanto, quatro anos após o anúncio do programa, nenhum dos equipamentos foi instalado. A previsão é que os seis primeiros entrem em funcionamento até o final deste ano.

Enquanto isso, segundo o INCA (Instituto Nacional do Câncer) só em 2016 serão diagnosticados 596.070 novos casos de câncer. Entre os homens, são esperados 61.200 casos de câncer de próstata, 17.330 casos de câncer no pulmão e 16.600 diagnósticos de câncer no cólon e reto.

O estudo do INCA aponta que, entre as mulheres, o tipo mais comum de câncer é o de mama (57.960 casos esperados para 2016), em seguida vem o de cólon e reto com 17.600 diagnósticos e em terceiro do colo do útero com 16.340 casos. Mais de 50% dos casos diagnosticados de câncer, atualmente no Brasil, já estão em estágio avançado.

A OMS (Organização Mundial de Saúde) recomenda que exista um equipamento de radioterapia para cada grupo de 300 mil habitantes. Para o SUS, no Brasil, são 269 equipamentos em atividade. A média é 0,4 para cada grupo de 300 mil. Se os 80 equipamentos estivessem operando, o índice mudaria para 0,52 aparelhos por 300 mil habitantes na rede pública.

 

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ECR

RT 2030